Professor por vocação

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bom como beijar na boca...



Por Felipe Andrade

E aí, galera!! Blz??

Minha mãe sugeriu que eu escrevesse e quando ela fala eu não digo “não” (tudo bem que costumo não fazer na hora, mas... enfim... )
Nesses cinco anos de Coronel Calhau nós tivemos muitas experiências legais. A conclusão do Ensino Fundamental foi tranquila, mas quando eu entrei no Médio, as coisas mudaram. Aquele menino brincalhão, de uma hora pra outra teve que crescer, cumprir com as responsabilidades; perder a timidez e em certos casos, a vergonha mesmo... Buscar sempre fazer o melhor, correr atrás, porque nada vem de graça nas mãos da gente, se superar e agora, no final do Médio, pensar no que fazer na próxima etapa.
No meu primeiro ano, minha mãe-professora trabalhou com a gente um texto intitulado “Coisas que as escolas não ensinam”, onde Bill Gates falava sobre as regras da vida real, das quais as escolas muitas vezes não são adeptas. Regra número 1: “A vida não é fácil. Acostume-se com isso”. Eu demorei dois anos pra entender que aquela explicação estava correta. Agora, com os olhos num futuro próximo, eu vejo que não é a faculdade que precisa de mim, sou eu que preciso dela e tenho muitos concorrentes fortes. Se eu não me doar ao máximo, vou ficar para trás.
Precisei fazer certos sacrifícios para entender o que eu realmente quero fazer, e confesso que ainda não sei, mas tenho pensado seriamente em algum curso da área agrônoma, pra eu poder ajudar meu avô a cuidar das terras que a minha família tem. Não é muita coisa, mas as mulheres da minha família escolheram outras áreas, então os homens vão cuidar “da casa” enquanto elas saem para trabalhar (rsrsrrs). Embora cuidar da terra e dos animais não fosse muito a minha praia, meu tio está fazendo veterinária, meu avô não vai sair mais da roça, por isso acho que essa é uma boa escolha e é o que eu quero hoje.
Pra galera do 1º ano, o pessoal que tá entrando agora, uma boa dica é começar a pensar antes, porque quando chega essa fase em que eu estou, é muita pressão, muitas dúvidas são comuns, e cuidado com as escolhas. Todas elas, a começar pelos componentes dos seus grupos. Escolham colegas que serão parceiros em tudo; os conflitos de idéias são normais, mas resolvam conversando, sempre é possível chegar a uma boa solução. Se harmonizem e ajam como equipe.
As apresentações orais são como beijar na boca pela primeira vez: dá um nervosismo, um frio na barriga, mas depois você acostuma , e não quer parar mais (rsrsrrsrs), porque, como diz a minha avó, que é professora também: “saber não ocupa espaço, e quanto mais, melhor”.
Apresentem todos os trabalhos com a mesma seriedade e competência, não só aqueles que os professores cobram mais, mas todos, porque não são eles que ganham com isso, somos nós. Busquem sempre a “excelência”, dêem o melhor de cada um, sem deixar nunca de se divertir, aproveitar, curtir... É assim que a escola deixa de ser uma obrigação pesada e se torna um prazer.
Boa sorte a todos e juízo. É o meu recado.

Felipe Matheus.





Deus abençoe você, filho. Obrigada por estar sempre comigo e atender quando eu chamo, ouvir o que eu falo e dar razão à minha existência. Que seus esforços sirvam de inspiração e que vocês sejam todos "sal da Terra e luz do mundo"
Bjo de mãe.

2 comentários:

  1. " Bom como beijar na boca "
    Entãao esse tal de seminário é " viciante " com força!! (rsrs)

    Adoreei o texto ;D

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  2. Concerteza viciante.. Depois de apresentar meu 1º seminário, eu keria mais e mais. E sinto abstinencia qndo demoro pra fazer outro
    kkk
    Bom d +!!!

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