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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Aula de Literatura - Entendendo as Cantigas Trovadorescas

Tá aí. Para os 1ºAnos do Coronel reverem tudo o que a gente falou hoje sobre nossas origens literárias. Além dos vídeos, façam a leitura das páginas 86, 87 e 88 do livro, Português Linguagens 1. Não precisa fazer os exercícios, por enquanto, mas a leitura é imprescindível!

E por favor... please... por favor(en español) rsrsrs
Dara, Tai, Sarita e cia limitada e apaixonada...
Dessa vez, eu não quero ver ninguém chorando!!


















Bom estudo!!

Ah... Esses são os textos que eu queria que a Taiane lesse. Não somente ela, que ker tanto falar sobre o amor, mas todo mundo que quer ter intimidade com a palavra e com a literatura. Leia e diga o que achou.


E FALANDO DE AMOR E DE PALAVRAS E DE TRABALHOS DE LITERATURA...
(postagem original feita em 24/04/10)

...Sabe que essas histórias que viram filmes sempre têm por trás um autor observador e sensível o bastante, que viveu ou viu alguém viver alguma coisa terrivelmente marcante... Ou às vezes não. Eles simplesmente, escrevem sobre algo que gostariam de ter vivido. Acho que não pensam muito sobre isso. O que marca é sempre a intensidade dos sentimentos ou a capacidade que as pessoas têm de se deixar envolver pelo que os outros escrevem, por puro prazer, ou pela vontade de compartilhar o que sentem. O amor no Romantismo literário é idealizado demais pra parecer real, e infinito demais pra parecer possível; muitas vezes, é egoísta demais pra permitir que o eu-lírico ou que o personagem viva e sinta; platônico demais pra parecer amor...
Mas em todas as análises, concentre-se na relação concreta que há entre os sentimentos e as palavras. Muito do que se sente não é passível de ser descrito. Mas através das palavras, nós nos mantemos vivos para o outro. A palavra nos eterniza e nos reconfigura. Não... Ela nos imortaliza, aos olhos alheios.
Escrever sobre uma ideia que se tem, sobre uma opinião, uma réplica, um aparte. Algo que impressionou ou que chocou ou que ficou gravado na memória. Talvez o importante não seja convencer as pessoas mas fazer com que elas saibam como e o quê pensamos. Não ter intimidade com as palavras é de certa forma compreensível, mas é só uma questão de prática, afinal se não nos fizermos ouvir, vai ficar faltando o que deveria vir de nós.
No livro PS. I love you ( eu juro que vou me lembrar do nome da autora e posto depois), Gerry e Holly são apaixonados mas ele adoece e morre deixando-a sozinha e em completo desespero. (A morte romântica...Sempre ela!). Antes de morrer porém, prevendo a dificuldade de Holly em se recuperar da perda, ele lhe escreve cartas que a orientarão entremeio ao vazio da dor, de forma que, com a ação do tempo e do destino, ela possa voltar a viver e a ser feliz de novo.
O livro é docinho, como quase tudo o que é romântico, mas é sensível e inteligente ao extremo. Contemporâneo o suficiente para abrir mão dos exageros sentimentais dos românticos-padrão, e pra ver a morte como um ponto de referência, ou algo a ser superado ao invés de idealizá-la como a chave para a felicidade, até porque...
o que eles mesmos entendiam de felicidade?
Escrever cartas, atualmente tá meio fora de moda...mas eu não conheço nada mais clássico pra tocar o coração de alguém. Podem ser cartas, emails, mensagens, scraps, bilhetes, apaixonados, irritados, grosseiros, sem palavras até...porque há o que não pode ser dito...Mas sempre, as palavras. Mesmo silenciosas. Mesmo meio mudas...
E há o amor. De preferência, o que estivermos estudando...no caso aqui, o dos Românticos...



Nâo há???


UMA PRÉVIA SOBRE A MORTE ROMÂNTICA

Eu sempre achei que a morte era um fim muito trágico nos livros e que deveria estar reservado somente aos vilões, e como castigo. Mas é interessante pensar na morte vista pela visão dos escritores do Romantismo, por exemplo. Imagine o que era a morte para Edgar Allan Poe (ver: seminarioeua.blogspot.com), que idealizou inclusive um mensageiro pra ela? Ou se considerarmos "Heathcliff" e os Morros Uivantes de Emilly Brönte (ver:menininhasdosegundoano.blogspot.com), ou atualmente, Stephenie Meyer e o vampiro Edward, badaladíiiiiissimo...e com tanto de Romantismo nas veias (petrificadas, aliás). Ou ainda algum dos escritores brasileiros como Álvares de Azevedo e sua morte realmente precoce e pessoal com menos de 25 anos, e todas as vezes que pediu pra morrer em seus poemas...
E o suicidio de Werther (ver:romantismoalemao.blogspot.com), em 12 horas de agonia?
E os heróis que precisam morrer pra que nasça o mito?
Se alcançarmos os ideiais da Revolução Francesa, o que teria significado a morte de um ou de todos os mosqueteiros do Rei Louis XIV, ou mesmo a do arrogante e corajoso garoto D'Artagnan (ver:grupogga.blogspot.com)? O que há de romântico na morte do "Pequeno Príncipe"/ "Le petit prince" de Exupery (considerando-se que tendências não respeitam o tempo).
Tristão, Robin Hood ou Wilhiam Wallace, cujo tamanho era inferior aos de seus generais mas que era visto como um gigante pelos que não o conheciam. Imagine o que significou seu sacrifício aos olhos de seus comandados...
No mínimo uma Escócia liberta.
A morte é filosoficamente a verdade incontestável da vida, mas na literatura, ela serve a propósitos diferentes por isso deve ser vista sob vários olhares.
Como por exemplo o da curiosidade de quem me questionou sobre os padrões clássicos (aqueles muito aclamados antes do Romantismo) e, estudando a Grécia (ver:grupogcel.blogspot.com) descobriu tantos deuses lindos e horrendos, com seus comportamentos realmente humanos e mundanos, entrando em contato com a morte literária e levando-a pra dar uma volta no rio das almas, com direito a Caronte e Cérbero e Hades e as Parcas...
Filmes atuais, essencialmente românticos que falam do amor como forma de se superar a morte, e dela como um "deixar de existir", muito relativo, porque deixar de existir não significa deixar de amar.
O exagero do amor nos românticos se equivale ao sentir desesperado que não acomete os céticos, nem os ateus, nem os frios, nem os mortos...
Dizem que morrer é o fim...Para alguns literatos,em seus estilos particulares e inquestionáveis, ela é apenas "um detalhe"...
Porque o amor não morre...
Pelo menos não para os românticos.



"You have to do this... You have to do this for me...
Because What about me if you go to this night?"

Uma história de amor tem a ver com magia.
Ninguém surge do nada, sem dizer por que e simplesmente desaparece como se tivesse entrado com o vento pela janela entreaberta.
Sem explicações elas chegam...
Sem rastros, as pessoas imprescindíveis se vão...
Uma história de amor sugere confiança...
Tem a ver com estar ao lado, desde o momento em que ouvimos o vento soprando, até a hora em que a janela se fecha...
contra nossa vontade...

5 comentários:

  1. Genteeeeh..!
    Assim, trabalhei com o Trovadorismo.!
    Cantigas, etc..!
    Num sei "MUITO" não, mas o que sei..
    Dá pra dar um ajudinha ! (Rs.)
    Se alguém precisar de ajuda..!
    Tamô aê viu..!
    Bate lá no Terceiro..! =)
    =*

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  2. É isso, Jéss... Compartilhar e fazer valer.
    Sua tutoria vai ser preciosa e o seu seminário desse ano vai ser o bicho. Prepare-se!!kkkk

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  3. Hehehehee!
    What..
    Estaremos lá!
    =)
    Como assim, meu seminário!??!
    =O

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  4. kkkk
    Num pira, Jéss!!
    Vamos ver o que vai ser com a tia K.
    Num to prometendo nada.
    Mas vc sab q eu vou tentar

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  5. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'S!
    Pois é..!
    Já começou..!
    Ficamos com Helena e Dom Casmurro..!
    Vamo ver que dá!!
    =D

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