Professor por vocação

Professor por vocação
Nós...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dá uma bela olhada aqui e depois me fale sobre Dom Quixote e você!!!

Todo estudante do Ensino Médio das escola públicas brasileiras tem de entender "Dom Quixote". O livro, a música dos Engenheiros e o sentido de ser um "perdido" no Sistema Educacional, principalmente no Sistema público de Educação do Estado de Minas.

Todo estudante do Ensino Médio das Escolas Públicas MINEIRAS devia se autodeterminar a conseguir a vaga a que tem direito em suas universidades federais PÚBLICAS e GRATUITAS.

O MUNDO NÃO É DOS ESPERTOS. O MUNDO É DOS QUE SE SUPERAM, APESAR DE TUDO.

Se você nunca leu Dom Quixote, uma das críticas mais gritantes da literatura, tá na hora de corrigir isso!!

Comece lendo o resumo, depois ouça os Engenheiros, trace um paralelo e pense sobre você mesmo.



A história do romance Dom Quixote de la Mancha se passa em uma pequena aldeia da Espanha, na província da Mancha. O protagonista é um ingênuo cinquentão, que vivia na zona rural. Tinha nome nobre, porém, poucas posses. Vivia em um velho casarão, com uma jovem sobrinha, uma governanta e um rapaz que cuidava da fazenda. A casa tinha uma extensa biblioteca, lotada de novelas de cavalaria, era toda ornamentada com escudos e lanças antigos, o que talvez tenha sido elemento fundamental nos problemas do personagem, cujo nome verdadeiro era dom Alonso Quixano. Alonso passava o tempo lendo livros sobre heróis que saíam pelo mundo matando vilões e honrando suas amadas. Leu tanto que isso tornou-se uma obsessão, até o dia em que decidiu, ele mesmo, tornar-se um cavaleiro andante. Alonso muda o nome para Dom Quixote de la Mancha, se veste com uma armadura e monta em um velho pangaré, batizado de Rocinante. A princípio, sai sozinho de casa. Seu plano era andar pelo mundo, desfazendo injustiças, salvando donzelas e combatendo gigantes e dragões. Como todos os cavaleiros tinham uma amada, para quem dedicava suas aventuras heróicas, D. Quixote inventa Dulcineia, na verdade, uma camponesa chamada Aldonça, que vivia na aldeia de Toboso. Era feia, desajeitada e analfabeta, mas o cavaleiro passa a fantasiar que ela era mais bela que todas as damas dos livros. Ele passa por maus bocados, mete-se em apuros, leva surras e volta para casa todo dolorido para se recuperar, certo de que voltaria às aventuras. Sua sobrinha, extremamente preocupada, com a sanidade do tio, une-se ao vigário e ao amigo Nicolau e queima todos os livros da biblioteca, mandando emparedar a porta. Quando ele se recupera constata que os livros haviam sumido. A governanta lhe diz que o sumiço foi obra de um feiticeiro e ele acredita. Num de seus passeios conhece um simplório lavrador, gorducho e baixinho, de nome Sancho Pança, que concorda em acompanhá-lo em suas andanças, como escudeiro, sob a promessa de, um dia, ganhar uma ilha como pagamento por seu heroísm, o que era muito comum entre cavaleiros. Numa noite, escondidos, deixaram a aldeia: o cavaleiro montado em Rocinante e Sancho, num burrinho. Seguiram-se muitas e desastradas aventuras. Numa delas Sancho atribui uma nova alcunha ao amo: Cavaleiro da Triste Figura, pelo estado lamentável em que ficou, no último combate. Depois ele se auto-intitula "Cavaleiro dos Leões", por enfrentar um leão que encontrou junto à uma comitiva na estrada. O tratador se viu obrigado, diante da imposição de D. Quixote, a abrir a jaula. O leão não quis sair. Porém todos comprovaram que ele estava mesmo disposto a enfrentar a fera. Continuando as andanças D. Quixote vive sob a alucinação de que está realmente vivendo na época áurea da cavalaria. Vê pás de moinhos de vento e imagina que são gigantes com braços enormes. Vive situações tão humilhantes quanto engraçadas, antes de retornar à Mancha. Depois de muitas desventuras, D. Quixote acorda de um longo sono, anuncia que a loucura o havia deixado e volta a ser Dom Alonso Quixano. Decide fazer seu testamento, deixando as terras para a sobrinha, uma quantia em dinheiro para a governanta e Sancho e, aos amigos, a lembrança de que, apesar da loucura, viveu cheio de dignidade e bondade. Assim morreu um herói que, na sua loucura, foi tão corajoso quanto os verdadeiros heróis da cavalaria, pois se propôs a tornar real sua fantasia.
http://pt.shvoong.com/books/503363-dom-quixote-la-mancha/

Agora assista ao clipe, ouça a música com calma e preste muita, muita, mas muita atençao mesmo na letra. Observe o jeito gostoso que o Humberto tem de cantar, e lembre-se que, melhor de tudo... é poder compreender o que ele canta.

Curte aí:


Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.

Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Ok, Pessoal!

De uma coisa para outra, mas sempre no mesmo entorno, em todos os 1º Anos, das duas escolas, eu vou dar uma encrementada nos estudos sobre "Poesia". No 1º A1 e no 2 do Coronel já começamos. Vamos ver que a História da Literatura Brasileira começa na Portuguesa, lá na Idade Média, com o Trovadorismo, e vocês vão precisar dessa base sobre forma poética, para avançar, depois das Cantigas.

Sugiro que após a leitura do capítulo 7 do nosso livro, vocês passeiem por alguns sites específicos, como esse aqui:

http://www.clubedapoesia.com.br/aprendendo/aprenda.htm

Vai ajudar a ampliar suas informações.

Adonay,

Não precisa imprimir, mas quem é do 2º e do 3º ano do Orlando também deveria ver, até porque você, Karol, Paula,Sarah, Marianna e cia ltda precisam reiterar isso. Elas vão falar da poesia dos anos 30. Você de poesia romântica do sec XIX então eu acho que...
o bicho vai pegar, se não aprofundarmos as análises.

É só uma sugestão... Daquelas que vocês estão sempre seguindo.

Tô preparando mais coisa hoje. Fikem ligados.

Bjussss

5 comentários:

  1. Bom funçando aki e não podia de deixar de comentar nessa postagem né...
    Nossa muito bom esse livro.
    Tive que fazer um trabalho sobre esse livro no ano de 2007 qndo estava na 7º serie.
    Put'z qndo me deram esse livro( a Romilda) pra poder fazer um resumo, fui logo julgando-o pela capa, ave'z bateu um tedio. Hehehe
    Mas tive que enfrenta-lo né, até começa a lê-lo foi tenso, mas assim que comecei a, nada me fazia desgrudar dele, qnto mais lia mas vontade tinha de ler, nossa ele ficou pra historia. MUITO MUITO bom...xD

    ResponderExcluir
  2. Pois é, Jefinny...
    Os clássicos não são tão difíceis quanto parecem. E cá pra nós... eles só cabem em mentes especiais como a sua. Mentes capazes de enxergar além do óbvio.
    Q bom q ce gostou! Parabéns pra "Tia" Romilda

    ResponderExcluir
  3. Verdade, eles não são" o bicho de sete cabeças que achamos que eles são." E sim na verdade são magnificos...^^ nos fazer viajar, incrivel como nos prende a eles, parece até uma droga( No bom sentido claro), qndo pegamos pra ler literalmente nos vicia.^^
    Sim Sim um Parabéns com muito louvor, apredi muito com ela, como tbm apredi com vc... Agradeço muito a Deus por ela ter sido minha prof... excelente.
    E claro agradeço tbm por vc ter sido minha prof, apredi muito com vc, seus ensinamentos são perfect'z, seu jeito de nos incentivar, de fazer-nos erguer a cabeça depois de um fracaço, de nunca desistir mesmo nas horas mais dificeis... Aprendi muito com vc fessora.
    "(Minha melhor)". Falo e sempre falarei com muito orgulho que fui sua aluna.^^
    Só tenho a lhe agradecer.
    BjOS

    ResponderExcluir
  4. Oh, minha kerida..
    Saudades d vcs,viu...
    Deus as proteja sempre.

    ResponderExcluir
  5. Dom Quixote, Engenheiros do Hawai. Bela dupla...excelente intertextualidade....'Por amor às causas perdidas......"

    ResponderExcluir