Professor por vocação

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segunda-feira, 7 de março de 2011

1ºA1 e A2 M - Modelo de resenha crítica para o teste de literatura

Capa:

ESCOLA ESTADUAL CORONEL CALHAU
NOME COMPLETO DO ALUNO










O PEQUENO PRÍNCIPE








IPANEMA 2011



Folha de rosto

ESCOLA ESTADUAL CORONEL CALHAU
NOME DO ALUNO







Desenvolvimento do texto:

O PEQUENO PRÍNCIPE

Trabalho Acadêmico, apresentado à Escola Estadual Coronel Calhau, sob orientação da professora Áurea Christina R Lacerda, da disciplina de Português, do Ensino Médio, como requisito para obtenção de nota nos trabalhos específicos.




IPANEMA 2011


Referência Bibliográfica
(Montar a referência do livro com todas as informações possíveis e segundo as regras do manual)

Autor da Obra
(Exemplo: livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Sain-Exupery)

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry era escritor, ilustrador e piloto na Segunda Guerra mundial, desde criança era apaixonado pela mecânica e estudou primeiramente em colégio jesuíta, no ano da Primeira Guerra, junto com o seu irmão se transferiu para o colégio dos Maristas na Suíça, onde permaneceu durante tres anos. Em 1921, iniciou o Serviço Militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, após ser não passar nos exames para ser admitido na Escola Naval.
Foi admitido na sociedade Latécoère de aviação em 1926 e inicia assim sua carreira de piloto de linha. Foi nessa época, que chefiou o post de Cap Juby que os mouros deram-lhe o cognome de Senhor das areias.
Faleceu em uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy e em 2004 acharam os destrços do seu avião e seu corpo nunca foi encontrado.
Suas obras tem por característica elementos como a aviação e a guerra.Dentre as suas obras a que mais se destaca é O Pequeno Príncipe, que foi escrito enquanto Exupéry foi exilado da França e estava no Estados Unidos, quando ele teria visitado o Brasil.

Perspectiva da obra
O pequeno Príncipe vendeu mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo, só perde para a Bíblia e para O peregrino. Foi publicado nos Estados Unidos e apesar de parecer infantil, é uma história cheia de personagens repletos de simbolismo filosóficos e uma linguagem poética.

Resumo da obra
A história relata a viagem do Pequeno Príncipe, que após ter se cansado de ser maltratado por sua rosa, resolve visitar outros planetas a procura de amigos, e nessa viagem encontra muito mais, aprende que o mundo não era apenas o seu pequeno planeta e nos relata ensinamentos que deveríamos guardar por toda a vida.

Resenha crítica

Nos capítulos iniciais, o autor destaca a visão infantil sobre o mundo, as crianças, na sua lógica conceitual e em seu jeito de ver o mundo a seu modo, possuem valores que são perdidos pelos adultos com o passar do tempo,uma vez que enquanto crianças as diferenças ainda não são baseadas nos valores culturais, as crianças não possuem preconceito e nem tem preferências como os adultos, elas enxergam o mundo de forma mais clara e mais bela. Depois que se tornam adultas,não dão mais importância às coisas e passam a se importarem mais com os números e tudo que os envolve, a História e a Geografia... Os números começam a tomar conta da vida das pessoas e as coisas realmente importantes deixam de ser valorizadas. Quando o autor cita o piloto, ele retrata uma criança desencorajada a seguir sua imaginação e a enxergar além das aparências. Com a jiboia ele quer dizer exatamente, que devemos enxergar além do que se vê. Com o carneiro e a caixa, nos leva a novas descobertas. Como as amizades têm um grande valor, devemos preservá-las para que a nossa visão infantil sobre o mundo não se perca com o tempo.
O autor também nos mostra,que em qualquer lugar que formos, existem pessoas boas e más, talvez não visivelmente, mas elas estão sempre ali, e quando aparecem podem causar grandes estragos. Com o baobás, ele quer dizer, metaforicamente, que o que é ruim não parece visivel, às vezes, mas deve ser arrancado pela raíz assim que o descobrimos, porque depois de enrraizados, o mal pode nos causar grandes problemas. É a necessidade de disciplina do ser humano, para não deixar crescer em si sentimentos ruins e vícios, que futuramente podem se tornar problemas que precisarão da intervenção da justiça. Os espinhos são as defesas naturais que as pessoas desenvolvem para sua própria sobreviência, cada um se defende da maneira que pode , de acordo com a sua capacidade e personalidade. Mas, o principal espinho desenvolvido pela sociedade é a própria justiça, que deve garantir a todos a defesa que lhes é de direito. Quando o Pequeno Príncipe se encontra com a rosa, sendo ela rude e caprichosa, era natural que não deixasse de demonstrar a sua imensa beleza. Os cuidados dele para com ela demonstram o sentimento mais profundo, por parte do Príncipe, e a sua paixão. Chateado pela forma como a rosa o trata, O pequenino resolve viajar e conhecer outros planetas, o que nos sugere que devemos conhecer novos mundos e não ficar presos aomente ao nosso próprio.
No primeiro planeta visitado por ele, habitava um Rei, que achava que tudo e todos eram seus súditos, mas mesmo assim, ele comprreendia que só se pode cobrar das pessoas o que elas são capazes de lhe oferecer, ou seja, reconhecer o que cada um tem e agir a partir daí, como a justiça de São Tomás de Aquino, que prega ser muito mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros.
No segundo, habitava o Vaidoso, que nos mostra que devemos reconhecer os nossos talentos mesmo que não tenhamos elogios sempre, nos tornando independentes das opiniões dos outros.
O próximo planeta era habitado por um bêbado, que representa as pessoas que usam os vícios para esquecer dos problemas, normalmente causados por esses mesmos vícios; essa forma de fulga traz mais vergonha e faz com que o vício fique pior.
No outro planeta, o garoto encontrou um Homem de Negócios, que somente se preocupava com aquilo que ele possuia, e passava todo o tempo tentando juntar o maior número de estrelas , e não tinha tempo de fazer mais nada, pois o trabalho lhe tomava todo ele. Isso é também uma forma de vício, pois lhe toma todo o tempo e o impede de viver.
No planeta seguinte, o garoto encontra um homem que escreve livros grandes, é um geógrafo, conhecedor de teorias que ele não aplica, por julgar ser isso, dever de outra pessoa. É ele quem aconselha o menino a vir a Terra, mas o deixa triste por dizer que as rosas não duram muito tempo.
Ao chegar na Terra, ele encontra, primeiramente, a Serpente, que apesar de ser uma criatura traiçoeira e falar somente em enigmas, é extremamente franca e respeita o que é bom e puro. Andando pelo deserto, a procura dos homens, o menino encontra uma sábia raposa que o ensina a compartilhar e a cativar as coisas, pois assim elas se tornam únicas. Dessa forma, ele entende que a sua rosa é única para ele, apesar de existirem várias iguais a ela,pois a rosa o cativou. Se ela tornou-se responsável por ele, o príncipe também se sentia responsável por ela, em atitude recíproca. Assim somos com nossos amigos e com tudo o que amamos.
O livro retrata também que a valorização do ser humano enquanto pessoa, muitas vezes se dá por aquilo que ela aparenta ter, isso de acordo com os valores impostos por determinada sociedade, o que vai contra os ideais de justiça que prega igualdade para todos. A metáfora sugere que por vezes a verdade deixa de ser reconhecida em função da aparência de quem a descobre.
No fim, o livro deixa entender que o Pequeno príncipe morre, mas ele na verdade volta para o seu planeta e diz ao piloto, seu amigo agora, que é para ele olhar para o céu, quando sentir saudades. Olhar para o céu e contemplar as estrelas acreditando que o príncipe estará entre elas, olhando pra ele também, mostrando assim que não importam as despedidas e muito menos as grandes distâncias, grandes amores e grandes amizades sempre sobreviverão a tudo.



Reflexão crítica sobre a obra e Implicações

O livro, apesar de parecer infantil, deveria ser lido por todos, independente da idade, porque nos ensina como olhar o mundo, sob os olhos de uma criança, sem preferências e nem preconceitos, o que é essencial para o Direito, pois ele prega igualdade para todos. Nos ensina a valorizar as coisas realmente importantes para a nossa sobrevivência, como a amizade e as coisas que cativamos, pois sem elas nos tornamos sós e podemos assim praticar atos ilícitos e entrar para a criminalidade, e que devemos enxergar além do que os nossos olhos veem.
O pequeno Príncipe representa a inocência da criança, e o que deveríamos ser, mesmo que a sociedade e seus problemas nos tirem o tempo, devemos valorizar o que temos, e aprender a enfrentar a evolução do mundo e a nossa própria, para não nos tornamos pessoas mesquinhas que veem a vida passar e o mundo mudar sem conseguir aproveitar cada momento.

2 comentários:

  1. ola
    vc da aula pras minhas sobrinhas...
    eu soube que voce gosta de twilight entre outros livros
    da uma passada nos meus blogs
    blogshttp://fanfic-eternamente-sua.blogspot.com/ http://vampireacademyfanfics.blogspot.com/a
    se quiser entrar em contato
    fazer parceria entre os blogs
    sandrinhacosta02@hotmail.com
    achei muito legal essa sua iniciativa com o blog.
    bjss

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  2. Oi Sandrinha,
    Bom receber sua visita.
    Eu sou prof de literatura e, como é um desafio fazer os garotos lerem, eu acabei me aproximando do que eles gostam e do que leem, quando leem. Eu gosto de sagas, então Twilight acabou sendo um desafio interessante. Uso muito pra estudar análise da narrativa e intertextualidades com a linguagem do cinema,por exemplo. Não é bem a minha saga predileta, mas é uma delas. Visito seus blogs, certamente, valeu pelo convite pq acho que interações são necessárias sempre. Bjuss, Volte qdo kiser.

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