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(De Elizabeth Barrett Browning – tradução Manuel Bandeira)
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
/Minh'alma alcança quando, transportada,/
Sente, alongando os olhos deste mundo,/
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
/Amo-te em cada dia, hora e segundo:/
A luz do sol, na noite sossegada.
/E é tão pura a paixão de que me inundo
/Quanto o pudor dos que não pedem nada.
/Amo-te com o doer das velhas penas;
/Com sorrisos, com lágrimas de prece,
/E a fé da minha infância, ingênua e forte
./Amo-te até nas coisas mais pequenas.
/Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
/Ainda mais te amarei depois da morte.
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