Pensamentos de um mero aluno do 1º ano A2... Talvez, nem tão mero assim, porque não se sabe como começou Platão...

Por Lucas de Paula

Computadores, o que exatamente eles são?
Essa é uma pergunta que talvez muitas pessoas já se tenham feito. Se continuarmos com o avanço tecnológico no ritmo atual, pode acontecer que o filme “O Exterminador do Futuro” deixe de ser ficção.
Julgando pelo fato de que hoje já estão, praticamente construindo pessoas de metal, quem nos garantirá que essas máquinas não quererão pensar por conta própria, como nos filmes ou vídeo games.
E se formos parar para pensar, talvez elas consigam mesmo o que querem, pois são mais poderosas do que nós em tudo, são mais fortes, mais espertas, mais bem equipadas; e isso dá a elas uma vantagem muito grande.
Mas quem se importa?, me diga se encontrar, se existe coisa melhor que a tecnologia, provavelmente não. Ela está em todo lugar, e aí que entra a pergunta: o que seria de nós sem a tecnologia, ela é que nos guia, ela nos faz acordar, ela pensa por nós, literalmente, ou vai me dizer que consegue fazer a conta 466537665776/35254626 só de cabeça? Esse fator ajudou a criar por incrível que pareça os computadores mais avançados que existem, por isso, você que reclama da matemática, pare com isso já, pois se não fosse ela, ainda estaríamos fazendo trabalhos manuscritos, fazendo contas imensas nos dedos e você não poderia mais jogar futebol à noite no conforto do seu quarto na frente da sua 42”.
Mas há ainda quem não goste dessa vida de conforto e mimo que a tecnologia nos dá, que preferiam estar contando. E já que a tecnologia está tão avançada e é tão importante aprender sobre ela, por que ainda não informatizaram todos os departamentos de todas as escolas, já que ninguém merece ficar copiando páginas e páginas de exercícios, carregando quilos e quilos de livros para a escola, cadernos, material... Me diga, não seria bem melhor digitar do que escrever? Levar 600 gramas de EBook do que quase 7 quilos de livros e apenas um pen drive pra servir de caderno?
Isso só pode ser sacanagem do governo. Pensem comigo: nós aqui, nos colégios públicos copiando e copiando, enquanto outras centenas de alunos estão sentados em uma sala com ar condicionado, acessando exercícios digitalizados. Vocês professores, digam-me se não seria ótimo não ter que carregar suas pastas e mochilas cheias de livros e o bendito giz que te deixa todo branco e faz os alunos espirrarem; em vez disso poderiam levar apenas o famoso EBook, e em vez de ter de se sujar todo, usar apenas uma prancheta informatizada...
Todos nós já sabemos que existem as tecnologias citadas, o problema é que para nós, elas são apenas informações distantes. É difícil pensar em por que não temos acesso a isso ou em quando essa realidade nos alcançará, de fato. O problema é que a escola pública (eu me refiro à pública povão mesmo, não aos Institutos Federais nem aos Cefets ou aos colégios de knowhow como o Coluni... Eu quero dizer os “Coronel Calhau” da vida... onde estão as “massas proletariadas” (rsrsrsr)...
O problema é que aqui eu abro outra discussão interessante que é a seguinte: Será que se tivéssemos mesmo acesso a tudo isso, saberíamos como utilizar da melhor maneira? Será que a massa proletariada, fruto do abandono e da exclusão social está preparada pra tudo o que teria direito de fato, e que quando tem, às vezes mostra que não deveria ter tido (estou falando dos vândalos, dos idiotas que depredam o patrimônio, da galera que não valoriza as aulas, que não tá nem aí pra aprender, que vai à escola porque a mãe obriga...??
É...
Voltamos ao ponto de partida.
Tornemos a filosofar...