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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Harvard...

Representante de Harvard visita o Brasil para esclarecer dúvidas
Responsável por selecionar aplicações de estudantes brasileiros vai ao Rio de Janeiro e a Curitiba, após passar por São Paulo

Marina Morena Costa, iG São Paulo | 11/08/2010 12:41

Jovens estudantes lotaram a platéia do auditório do Colégio Rio Branco, em Higienópolis, para tirar dúvidas e assistir a palestra de Jim Pautz, representante de escritórios de admissões e ajuda financeira da Universidade de Harvard, na última terça-feira (10). Após a passagem por São Paulo, Pautz estará ainda no Rio de Janeiro, na quinta-feira (12) e em Curitiba, na segunda-feira (16) para explicar os trâmites do processo de seleção de uma das universidades mais restritas e criteriosas do mundo.

Apesar de ter aprovado apenas dois estudantes brasileiros para o próximo ano letivo, o interesse por uma vaga é crescente. “Pelo menos 10% dos alunos de Harvard são estrangeiros, estudantes que precisam de um visto para ingressar na universidade”, informa Pautz. Entre os mais de 30 mil inscritos neste ano, apenas 1.656 foram aprovados.

Uma das principais dúvidas dos estudantes é sobre os critérios de seleção. Não há nota de corte para Harvard. Os candidatos devem prestar o Scholastic Aptitude Test (SAT) e o American College Testing (ACT). O SAT é um exame mais analítico, que consiste em interpretação de texto, gramática, redação e matemática. Já o ACT é mais voltado para checar o aprendizado ao longo dos anos de escola. A pontuação máxima desses testes é 800, e a média, 500.

Segundo Pautz, Harvard aceita alunos com pontuação na casa dos 500. A aprovação depende da análise dos documentos enviados pelos candidatos, feita por um comitê de avaliadores. O representante aconselha aos estudantes a prestarem bastante atenção na redação: “É a sua chance de falar algo sobre você, para que nós possamos conhecê-lo melhor”.

A participação dos estrangeiros tem crescido em Harvard nos últimos 20 anos. Tanto é que hoje a instituição conta com alunos de 98 nacionalidades diferentes. De acordo com Pautz isso acontece porque a universidade investe na diversidade e tem como objetivo selecionar os melhores talentos. “Geralmente, nossos alunos fizeram parte do grupo dos 10% melhores em suas escolas.”

Somando o gasto com passagens, livros, dormitório, alimentação e visto, estudar em Harvard custa cerca de US$ 55 mil anuais (aproximadamente R$ 97.262). Mas Harvard tem um programa de ajuda financeira para alunos que não podem pagar arcar com os custos. Para famílias que ganham até US$ 60 mil anuais (aproximadamente R$ 106.230) é possível conseguir uma bolsa integral.

Palestras de Jim Pautz

Rio de Janeiro
12 de agosto, às 18h
IBEU de Copacabana
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 690, 2º andar
Confirmar presença pelo e-mail monica@fullbright.org.br

Curitiba
16 de agosto, 19h30
Auditório da FAE
Centro Universitário, 7º andar
Confirmar presença pelo e-mail aretagalat@fae.edu

Mais informações: http://www.drclas.harvard.edu/brazil/college-info-sessions-2010


E tem gente que diz que educação não tem preço!!

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