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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Realismo Fantástico

O realismo mágico é uma escola literária surgida no início do século XX. Também é conhecido por realismo fantástico, ou realismo maravilhoso, principalmente em espanhol.

É considerada a resposta latino-americana à literatura fantástica do início do século XX. Entre seus principais expoentes estão o colombiano Gabriel García Márquez, Premio Nobel de Literatura, e o argentino Julio Cortázar, mas muitos chamam o venezuelano Arturo Uslar Pietri de pai do realismo mágico. No Brasil, um representante destacado desta corrente literária foi José J. Veiga.

Outro grande mestre do realismo mágico foi o Argentino Jorge Luis Borges. O cubano Alejo Carpentier, no prólogo de seu livro Reino deste mundo, define seu trabalho sob o realismo maravilhoso, que apesar de semelhante ao realismo mágico de Garcia Marques, não se confunde com ele.

O realismo mágico se desenvolveu fortemente nas décadas de 60 e 70, como produto de duas visões que conviviam na América hispânica e também no Brasil: a cultura da tecnologia e a cultura da superstição. Surgiu também como forma de reagir, através das palavras, contra as ditaduras da região.

Ele pode ser definido como a preocupação estilística e o interesse de mostrar o irreal ou estranho como algo cotidiano e comum. Não é uma expressão literária mágica: sua finalidade não é a de suscitar emoções, mas sim de melhor expressá-las e é, sobretudo, uma atitude frente a realidade. Uma das obras mais representativas deste estilo é Cem anos de solidão', de Gabriel Garcia Márquez.

Apesar de aparentemente desatento à realidade, o realismo mágico compartilha algumas características com o realismo épico, como a pretensão de dar verossimilhança interna ao fantástico e ao irreal, diferenciando-se assim da atitude niilista assumida originalmente pelas vanguardas do início do século XX, como o surrealismo.

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