Professor por vocação

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Os "Diários de um Vampiro" e eu...




Bom... quem estuda comigo ou me conhece bem sabe que eu sou fã incondicional da série “Vampire Diaries”, “Diário de um Vampiro”, em português, cuja primeira temporada acabou de passar no SBT e cujos livros eu precisei ler pra tirar a cisma, uma vez que eu sempre defendi a lógica de que livros são melhores do que filmes.



Nesse caso__e de todas as sagas que eu vi e li, só esse caso é fato__ pra mim, a série televisiva é infinitamente melhor do que os livros. Isso foi consenso, pelo menos entre os meus alunos leitores que dividiram comigo a experiência da leitura da saga, até o 5º livro: Anoitecer.



A série é eletrizante, além dos personagens padrão (que estão visualmente diferentes das descrições dos livros), o que acontece nas temporadas tem pouco ou nada a ver com os enredos narrados nos livros. Pelo menos até agora, já que o livro 1- O Despertar e o 2- O Confronto, são referência mínima para o que acontece nas temporadas 1 e 2 da televisão. Ainda bem. Porque eu achei os livros chatos enquanto a série está perfeita, a começar pelos atores, passando pelo desenrolar da ação e os finais, que deixam a gente sempre suspenso. Não houve um único episódio que eu não tenha ficado grudada na tela do pc, como adolescente, querendo saber o que viria a seguir.



Aliás, minha filha me critica muito por isso, mas eu não posso evitar porque quando me apaixono por um personagem, (no caso por três, os dois irmãos vampiros Stefan e Damon Salvatore e Elena Gilbert, a duplicada Petrova), eu me apaixono mesmo, profundamente e quero ver até onde posso ir. Sou do tipo que rio e choro, que me descontrolo até falar alto, passo raiva, xingo, mando ir à merda, etc, etc.




Os povos de cultura inglesa, de maneira geral, tendem a gostar de livros e filmes que falam de criaturas da noite, vampiros, lobisomens, bruxas... Isso é da cultura deles e eu não tenho nada contra, desde que a história seja bem contada. Talvez a literatura (porque os roteiros dos filmes são literatura, antes de tudo), ou quem sabe a arte, em geral, seja o que Deus fez de mais legal pra curar as ressacas morais dos homens. É como eu vejo.



Então...
No auge da temporada 3, depois de viver quase um ano de relacionamento perfeito com Stefan, e de aprender a gostar do gênio indomável de Damon, Elena tem que assimilar o golpe de ver Stefan voltar a ser o vampiro estripador que ele lutou, a vida toda, para não ser.



Sua natureza sanguinária entra em confronto com sua humanidade avassaladora, e, pra salvar a vida do irmão detestável, Stefan se vê obrigado a deixar Elena e Mystic Falls, para seguir o Híbrido Klauss, que é indestrutível, sádico e megalomaníaco. Nessa viagem louca, Stefan perde a humanidade, tornando-se frio e capaz de tudo.
Damon, na pele do inacreditavelmente sexy, Ian Somerhalder, vai evoluindo, até perder a personalidade desprezível e tornar-se divertido, protetor e irresistível como Stefan, nas primeiras temporadas.






Dá pra sacar de cara o que acontece?
Bingo!
Damon e Elena se aproximam, mesmo porque já rolava uma atração básica desde antes.




Ela resiste muito, mas acho que, pela pressão dos expectadores pra que Elena fique com Damon, não sei se os produtores vão ser fiéis aos livros e mantê-la com Stefan, que é o que eu queria. Aliás, o ator que faz o Stefan, Paul Wesley, é fantástico. Ele tem umas expressões marcantes, uma seriedade que só pode ser natural, dá pra sentir a tristeza do personagem através da máscara do ator. Talentosíssimo e gatíssimo também.



Isso sem falar que a série tá ganhando moral pela qualidade inclusive na plástica do elenco, que só tem gente bonita.
Eu tenho pra mim que a pressão do povo que torce pelo Damon é também porque Ian Somerhalder é mesmo namorado da linda atriz que faz a Elena: Nina Dobrev, e como o povo tende a misturar realidade e ficção...




O fato é que eu tô sofrendo muito com o afastamento do Stefan, a relação dos dois era incrivelmente verdadeira, baseada na confiança mútua, no respeito, na admiração recíproca e na paixão, tudo como devia ser. Com Damon existe uma eletricidade natural, eles gostam de estar próximos, são íntimos, ela provocou nele sensações que o fizeram mudar, além da atração violenta que ambos sentem. Eu não sei... Quero que ela fique com Stefan, mas se ficar com Damon, a melhor opção para Stefan seria EU, sem sombra de dúvidas (KKKKKK).

O vídeo abaixo traz uma das músicas da trilha sonora, que eu vou trabalhar na escola.
Não vou dar muito detalhe agora, mas a voz é do Ron Pope e o título súper adequado é "A drop in the ocean". Ela ilustra uma das cenas mais bonitas da série, particularmente, uma das cenas mais bonitas que eu já vi na vida. É o final do episódio 1 da 3ª temporada, quando Stefan, depois de passar quatro meses desaparecido, desesperado e impotente, liga pra Elena, só pra ouvir a voz dela.
É de tirar o fôlego.

Depois de ouvir a música e ver a cena, me fala se eu não tenho razão de gostar de vampiro!!

2 comentários:

  1. nossa nossa eu já estava viciada nesssa série depois dessa cena, dessa música, desse texto eu to apaixonada!!! adorei o texto chris!!

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  2. Sei como é...
    A gente vai falar mais sobre eles e também sobre outras séries, principalmente as que abordam o universo adolescente. Sem falar que vamos estudar o Romantismo esse ano. E é esse tipo de amor-ideal, de amor-além-da-vida que os românticos sentiam. Vai se preparando!!

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